Os vulcões acordam dos seus sonos e mostram que estão vivos, primeiro na Islândia, agora no Chile e na Eritreia. Uma consequência imediata é apear os cidadãos voadores. Os aviões não se dão bem com a cinza, aliás, parece que ninguém se dá.
Tivemos notícias de como a terra treme a sério, como na tragédia do Japão e na Austrália.
Também nos Estados Unidos a época de tornados tem sido devastadora. Até por cá tivemos tornados. É certo que mini-tornados, mas também será uma questão de escala, somos um país pequeno. Nos últimos dias apareceram os incêndios gigantescos.
A Terra parece zangada.
Será dos tratos, maus, que lhe damos ou faz parte do seu ciclo de vida e do ajustamento regular de estruturas em permanente evolução?
Talvez não fosse descabido aproveitar os sinais que a Terra vai dando para repensar e exigir modelos de desenvolvimento mais amigáveis e protectores do ambiente e da biodiversidade.
A minha avó Leonor, mulher de sabedoria, costumava dizer que não era bom a gente meter-se com a natureza e maltratá-la. A natureza vai ser sempre maior que a gente e não aceita que mandem nela.
É só acordar e zangar-se.
2 comentários:
Excelente professor. Fez-me lembrar o poema de "a criança que não queria falar", de Torey Hayden
Como deve ter percebido, o comentário não era para colocar aqui, mas no post "os fugitivos".
As minhas desculpas pelo lapso.
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