De acordo com o último Expresso, uma auditoria do Tribunal de Contas ao Instituto dos Museus e Conservação, revela um conjunto de irregularidades de que releva “despesas e pagamentos ilegais e contratos de prestadores de serviços sem autorização ministerial”, “encargos assumidos e não pagos, que não tinham cabimento na respectiva dotação orçamental”, “incumprimento na prestação de contas nos termos do Plano Oficial de Contabilidade”, “violação dos princípios de economia, eficiência e eficácia que presidem à realização da despesa pública”, etc. Como se verifica, coisa de pouca monta. O director do Instituto, o Comissário (mais um) Bairrão Oleiro, reconhece as irregularidades, desvaloriza-as afirmando, pasme-se, “as acções apontadas como graves irregularidades são-no apenas do ponto de vista formal… mas podem encontrar explicação em habilidades de organização interna” (sublinhado meu). O homem é um habilidoso.
Curioso é que este notável e habilidoso Director que vê a sua gestão tão bem apreciada pelo TC, é o mesmo que não renova a comissão de serviço a Dalila Rodrigues na direcção do Museu Nacional de Arte Antiga porque, apesar de, reconhecidamente, ter realizado um excelente trabalho em termos de gestão, recuperação dos espaços e da actividade expositiva, teve a suprema e inaceitável ousadia de discordar da tutela. O vilgilante e competente Comissário Oleiro não perdoa.
E assim se cumpre Portugal.
Curioso é que este notável e habilidoso Director que vê a sua gestão tão bem apreciada pelo TC, é o mesmo que não renova a comissão de serviço a Dalila Rodrigues na direcção do Museu Nacional de Arte Antiga porque, apesar de, reconhecidamente, ter realizado um excelente trabalho em termos de gestão, recuperação dos espaços e da actividade expositiva, teve a suprema e inaceitável ousadia de discordar da tutela. O vilgilante e competente Comissário Oleiro não perdoa.
E assim se cumpre Portugal.
1 comentário:
Ai se as Fundações chegam às Universidades...
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