quarta-feira, 26 de julho de 2017

PORQUÊ, PARA QUÊ, EM NOME DE QUÊ?

Uma longa espera num consultório médico obrigou-me assistir (sobretudo ouvir) a um espectáculo de terror e obscenidade servido pelo entertainer José Rodrigues dos Santos. Do guião constaram patéticas e despudoradas reportagens dos fogos em actividade, de uma peça aterradora sobre as vítimas da tragédia de Pedrógão e uma inenarrável entrevista de JRS ao Presidente do Instituto de Medicina Legal entre outras indignidades.
Este filme deveria ter um aviso prévio de que não deveria ser visto por pessoas com sensibilidade moral, sentido de dignidade, respeito pela dor e tragédia alheia, percepção adequada de valores de natureza ética, enfim, de que se trata de uma experiência limite.
Porquê, para quê, em nome de quê?

3 comentários:

DAGORAS disse...

E o problema é que ele vende livros que se farta. É destas abjectas personagens e noticias que o povo gosta...

JOSÉ LUÍS CORREIA disse...

Vão-me desculpar mas não tenho essa opinião sobre a venda dos livros e o êxito que ele tem como escritor, como jornalista pode estar a puxar o lado psd, como escritor nada tem a ver com o outro lado, tenho a maioria dos livros dele já os li todos e nada que o comprometa na escrita sobre quem é.
A maioria dos seus livros são de fórmulas, religião e de codexes, leitura que aprecio muito, idem para Dan Brawn que também leio e gosto.
Cada um tem a sua opinião e é livre de pensar e escrever....
Esta foi a minha opinião!
Aconselho a lerem um dos livros exemplo: 'A fórmula de Deus' ou o 'Homem de branco'... distas!

Zé Morgado disse...

O meu texto é mais centrado nas opções editoriais de boa parte da imprensa quando abordou esta questão do que na prestação mediocre de JRS como entrevistador no episódio que comentei. Quanto á sua actividade na escrita, não me pronuncio embora não faça parte das minhas leituras.