terça-feira, 20 de outubro de 2009

CONFIAR NA SORTE

Um estudo hoje divulgado na imprensa refere um aumento do número de jogadores dependentes, designadamente entre os jovens. O perfil da pessoa viciada em jogo está em mudança evidenciando-se o abaixamento na idade e aumento significativo do recurso a jogos on-line.
Esta situação representa, provavelmente, um sinal dos tempos. Por um lado, as possibilidades abertas pelas novas tecnologias que se traduzem em comodidade, joga-se a partir de casa, a qualquer hora e, por outro lado, a tentativa que muitos de nós fazemos de através dos jogos aspirar aos ganhos económicos.
É também conhecido que somos dos que mais nos envolvemos nos jogos tradicionais, do tipo totobola, lotaria ou euromilhões. Uma das expressões mais utilizadas em Portugal deve ser justamente, “nunca mais me sai o euromilhões”.
Para além do aspecto lúdico dos jogos mais atractivos, o póquer, por exemplo, e da adrenalina das apostas, este aumento dos comportamentos de dependência do jogo, sobretudo, entre gente mais nova, é um dado importante e que merece atenção pelas consequências complicadas que pode assumir, quer em termos pessoais, quer em termos familiares.

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