segunda-feira, 10 de outubro de 2011

OS NADADORES-SALVADORES

Com o fim da época balnear existem postos de trabalho, melhor dizendo, funções profissionais, que devido à sazonalidade entram em pousio até à próxima estação. Um exemplo desta situação é a dos "nadadores-salvadores".
Estes elementos que tão relevantes serviços prestam nas nossas praias marítimas e fluviais zelando pela segurança dos que, miúdos ou graúdos, correm riscos por negligência, acidente ou irresponsabilidade. Muita gente tem na sua história um aviso ou uma ajuda atempada deste pessoal que, curiosamente, não é raro ser incompreendido ou alvo de considerações injustas e que muitas vezes operam em condições bem difíceis.
Dada a situação de inactividade e considerando também a vantagem de manter empregos, sugiro que os "nadadores-salvadores" pudessem manter-se em funções ao longo do ano mas deslocando-se das praias para as escolas.
Pode certamente parecer-vos estranho mas penso que se justifica. São pessoas habituadas a estar atentos aos sinais que os outros emitem de que não estão bem e são capazes de perceber quem precisa de ajuda. Como sabem, muitas vezes nas escolas existem miúdos em risco de afogamento, no mal-estar que carregam, por exemplo, que se alguém atento aos sinais perceber pode evitar situações mais delicadas.
São pessoas que conhecem os mares e, por isso, podem ajudar a prevenir nos problemas que a agitação das ondas possa causar nos mais novos, mas não só, também nos mais velhos que estão na escola ou por lá passam, pais, funcionários e professores. Não é raro que em Portugal o mar da educação ande encapelado.
Os nadadores-salvadores são um exemplo de generosidade, correm riscos eles próprios para que a segurança dos outros possa ser preservada. Tal empenho e disponibilidade seriam muito úteis nas escolas, até como exemplo cívico.
Por estas razões parece-me perfeitamente pertinente a colocação dos nadadores-salvadores nas escolas. A sério.

3 comentários:

Unknown disse...

tendo em conta as águas tormentosas em que temos vindo a navegar, não seria de descurar a colocação de alguns destes profissionais em S. Bento e em Belém...

a disse...

OS RICOS QUE MAIS POSSUEM, MAIS DEVERES TÊM PARA O POVO!

A sua riqueza deve-se ao consumo de todos nós.

Então, os financeiramente privilegiados e com piscinas particulares que sejam forçados a empregar os nadadores-salvadores na época não balneária. Ou o Estado nos lagos da cidade.

Esta solução é tão excêntrica como outra qualquer.


saudações

anónimo paz disse...

ANÓNIMO DISSE é o autor do comentário anterior.

Aconteceu descordenação em uma das partes articuladas com que termina as minhas mãos.

As minhas desculpas!

saudações