domingo, 22 de abril de 2018

MAS AS CRIANÇAS SENHORES ...


Gostei de ler o texto do Professor Manuel Sarmento no Público, “A vez das crianças”. Num tempo em que discutem políticas e prioridades é essencial que se coloquem os mais novos e o seu bem-estar no centro das prioridades.
Na verdade, em contextos de dificuldades as crianças  constituem o grupo mais vulnerável.
Esta realidade não pode deixar de criar um cenário de risco severo no que respeita ao desenvolvimento e ao sucesso educativo destes miúdos e adolescentes e portanto, à construção de projectos de vida bem-sucedidos. Como é óbvio, em situações limite como a carência alimentar, exploração sexual, mendicidade, insucesso educativo e abandono escolar, estaremos certamente em presença de outras dimensões de vulnerabilidade que concorrerão para futuros preocupantes.
É por questões desta natureza que a definição de políticas e prioridades deve obrigatoriamente ser feita com critérios de natureza sectorial e não de uma forma cega e apressada, custe o que custar, naturalmente mais fácil mas que, entre outras consequências, poderá manter milhares de crianças em situações de fragilidade e risco com implicações muito sérias.
Mas crianças senhores, porque lhes dais tantas dores.

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