No JN encontra-se uma peça interessante e estimulante.
Foi realizado pela ”plataforma de
estudos OnePoll que realizou o relatório da 72Point” um estudo envolvendo cerca
de 5000 pais com filhos menores de 18 anos inquirindo se recorrem a dispositivos
de IA, Copilot ou ChatGPT, em busca de ajuda para lidar com os filhos.
Ao que se lê, três em cada dez inquiridos referem ter pedido apoio e 33% admite vir a utilizar. O pedido de
apoio mais comum é na realização de trabalhos de casa, 45%, e escolha de
actividades de entretenimento e de livros de acordo com a idade dos filhos,
39%.
Mais interessante ainda, 34%
procurou apoio da IA para compreender o desenvolvimento dos filhos, cerca de um
terço para apoio a mudanças comportamentais e 29% refere ter recorrido a bots como
dispositivo de apoio à saúde mental e bem-estar emocional dos seus filhos.
Registo que o responsável do
estudo recomenda prudência na utilização deste recurso e recomenda depois de
uma pesquisa de base na IA uma “consulta de profissionais sempre que necessário e
procurar ajuda e apoio de amigos e familiares".
Depois de quase cinco décadas de
trabalho na área da psicologia e da educação, agora que estou reformado,
abre-se uma nova estrada ou mesmo uma auto-estrada, virtual, é claro.
Talvez venhamos a saber que, por exemplo, amanhã se realiza uma reunião de bots para discussão de casos que pode ser acompanhada online.
Na verdade, lembro-me de João de
Melo, “O meu mundo não é deste reino”.
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