domingo, 6 de agosto de 2017

GOSTEI DE LER, "DO SORRISO DE FEHÉR"

Gostei de ler o texto de Ana Sousa Dias no DN, “Do sorriso de Fehér”, sobre a imprensa, designadamente, os directos televisivos em situações de tragédia.
Na verdade, regularmente nos deparamos com práticas e discursos de um sentido ético e deontológico miserável, de um baixo nível de competência, de um despudor e desrespeito por pessoas e sentimentos que nos insultam. Tudo isto estará certamente ligado a uma luta selvagem por audiências na qual vale (quase) tudo.
Como é evidente não está de todo a causa a liberdade de informação e de opinião bem como o papel insubstituível da imprensa como um dos pilares das sociedades abertas e democráticas.
Estão em causa os critérios editoriais e o sentido ético da missão de informar e formar.
Os tempos mais recentes têm sido particularmente elucidativos. Boa parte dos conteúdos jornalísticos na imprensa …não é jornalismo, por vezes é mesmo um insulto à inteligência e sensibilidade de muitos de nós embora, são produtos tóxicos, fazem mal.
No entanto, tenho que o admitir, esse lixo vende e o “mercado” é sagrado. Por outro lado, sublinho que é também pela forma como estão no "mercado" que os bons jornalistas e órgãos da comunicação social se distinguem.

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