domingo, 13 de novembro de 2016

OS MANUAIS ESCOLARES E O PAI NATAL

A Porto Editora e a Leya, perdão, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, continuam a resistir à gratuitidade dos manuais escolares e à tentativa de gerir a questão da sua reutilização.
Depois da encomenda de um parecer a um reconhecido constitucionalista que defendeu a inconstitucionalidade da gratuitidade dos manuais, a hipótese de reutilização é agora usada como argumento para o aumento do preço dos manuais.
É evidente que estas posições e discursos são assumidos pela Porto Editora e pela Leya em nome dos interesses das famílias, da equidade e da igualdade de oportunidades, da liberdade de escolha dos professores e coisas assim.
Isto merecia uma análise um pouco mais aprofundada mas o Natal está à porta e eu tenho que ir escrever ao Pai Natal. Sim, porque eu acredito no Pai Natal.

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