terça-feira, 17 de julho de 2018

À MESA NAS ESCOLAS


Diferentes partidos com representação parlamentar têm defendido iniciativas que melhorem a eficiência e a qualidade das cantinas escolares. As ideias vão desde a melhoria da fiscalização à devolução à administração da responsabilidade pelas cantinas.
Trata-se de uma questão que recorrentemente é notícia por queixas relativas a qualidade quantidade do que é servido. Durante estanho lectivo a ASAE intensificou a fiscalização com a instauração de algumas dezenas de processos.
É também conhecido que muitas crianças e adolescentes encontram na escola a única refeição consistente e equilibrada a que acedem levando a que em muitas autarquias as cantinas escolares funcionem também no período de férias ou de interrupção de aulas.
As refeições escolares, tal como o trabalho educativo na escola, são essenciais para o bem-estar das crianças e adolescentes. Assim, a escola, também na forma como os miúdos se alimentam, deve merecer a confiança da comunidade.
Nesta matéria estarão envolvidas questões relativas aos modelos de serviço, em outsourcing e sem regulação apropriada, a tentação do aumento do lucro hipotecando quantidade, qualidade e serviço, negligência e falta de fiscalização, pessoal insuficiente, etc., incluindo um acidente sempre possível.
A tudo isto importa dar resposta, nenhuma dúvida sobre isso.
No entanto, a fiscalização do serviço prestado por parte das entidades responsáveis não pode parecer reactiva, exige-se que seja preventiva. Não se pode falhar num serviço desta natureza. Trata-se do bem-estar dos miúdos e não só.

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