sexta-feira, 3 de outubro de 2008

TAMBÉM HÁ COISAS POSITIVAS, A SÉRIO

Hoje, certamente inspirado pela prestação do meu glorioso, pensei em olhar para o mundo à procura do que houver de positivo para ser visto. Assim, deixo de lado os efeitos da crise. Não ligo às notícias recorrentes sobre violência e criminalidade que potenciam o abaixamento dos indicadores de confiança na segurança. Não ligo às múltiplas decisões da Justiça que baralham o cidadão e parecem constituir-se sinais de fragilidade e impunidade. Finjo nem ver a referência à negociata realizada com o prédio dos CTT em Coimbra, que terá rendido 1,6 milhões de euros a políticos, de diferentes partidos, e gestores públicos. Nem reparo numa estranha e trágica referência à morte dos pinheiros-bravos na região Centro vitimados pelo nemátodo. Faço de conta que nem percebi que o PS decidiu impor disciplina de voto aos deputados no caso dos casamentos entre pessoas do mesmo género, à excepção do rapaz que está à frente da JS e, numa análise de génio, o Dr Alberto Martins, o dono das consciências dos deputados, afirma que isto é uma afirmação de pluralismo. Não, não me interessam estas questões.
Bem mais positivo é ter ficado a saber que ontem, dia 2 de Outubro, em Portugal, NINGUÉM morreu vítima de acidente rodoviário. Fixe.

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