sábado, 18 de janeiro de 2020

UM DIA QUE COMEÇOU BEM


O dia começou muito bem. Do telhado do monte vinha o som brando de uma chuva bem chuvida, certinha, sem enxurrar, que a terra e, sobretudo, as nascentes agradecem.
Como de costume e bem cedinho a ida à vila para as compras e para umas lérias. Com o Toni veio logo à baila o fim-de-semana perfeito do Glorioso.
Pouco depois da abertura entrei na papelaria onde, desde que adoptei e fui adoptado pelo Alentejo, me guardam todos os sábados o Público e o Expresso. Não se riam, mas apesar de ter assinatura do Público online, faz-me falta ler os jornais em papel e do fim-de-semana faz parte essa rotina.
Com o saco com os dois jornais já na mão olhei para o expositor pelo hábito de espreitar as capas e reparei que já não havia Público o que dada a hora estranhei.
A questão é que por uma razão desconhecida o Público não chegou a este ponto o que ainda mais me fez estranhar pois já tinha um exemplar.
Sabe, fomos buscar um jornal a outro lado, não queríamos que ficasse sem o seu jornal.
Apesar da perplexidade ainda consegui dizer um obrigado.
Digam lá se não há dias que começam bem. De novo, obrigado, mesmo.
São também assim os dias e a gente do Alentejo.


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