segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A MÁ DISPOSIÇÃO PEGA-SE, A BOA DISPOSIÇÃO TAMBÉM


Os tempos que correm não são propriamente favoráveis à boa disposição e tranquilidade. Aparecem até referências na imprensa afirmando o aumento do mal-estar e de quadros depressivos.
Torna-se assim importante, diria necessário, até por razões de saúde mental, encontrar e valorizar fontes de boa disposição, genuínas, nos diferentes contextos em que nos movemos.
Vem esta introdução a propósito do meu amigo António, o Toni, para quase toda a gente que o conhece.
É sempre difícil avaliar objectivamente, mas trata-se, provavelmente, da pessoa mais bem-disposta que eu conheço. Algumas vezes a sua disposição poderá ser aparente, sê-lo-á, é gente, mas parece sempre genuína.
Ninguém está ao pé do António ou se cruza com ele sem merecer uma “boca”, uma piada e, faz inveja, quase sempre com humor, pelo que ninguém fica indiferente.
Tem ainda a qualidade de funcionar desta forma quando está a trabalhar e mantém permanentemente esta atitude enquanto trabalha eficazmente.
O António, o Toni, trabalha na mesma “casa” que eu, uma circunstância muito positiva.
Como sabem, a má disposição pega-se e a boa disposição também. Assim, quando estou maldisposto vou tomar uma bica com o meu amigo António, o Toni, e a lida a seguir anda melhor. Sorte a minha.
Escrevi este texto em 2011 e assim tem continuado a ser.
Fiquei hoje a saber que o Toni saiu. Como agora se diz, está a abraçar um novo projecto. Será certamente bom para ele e, por isso, também será bom para os que como eu gostamos do Toni.
Aquele bar vai continuar a ser ponto de encontro, mas sem o Toni vai ser estranho.
Boa sorte Toni e boas curvas. Dê notícias, as suas costumam ser boas.

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