domingo, 11 de novembro de 2007

DE REGRESSO

O regresso depois de quatro dias no meu Alentejo. Lindo como sempre, mas preocupado com a água que tarda em chegar. Algum frio também seria bem-vindo. Deu para começar a preparar alguma terra para favas e ervilhas, desmoitar algumas oliveiras para facilitar a apanha da azeitona que bem precisava de chuva e frio para evitar a gafa. Permitiu também distanciar-me um pouco, só um pouco, do Portugal dos pequeninos. Tendo a leitura da imprensa em atraso, uma revista rápida foi estimulante.
O Papa terá repreendido os bispos portugueses por mau desempenho da igreja cá no burgo. A Ministra da Educação terá prometido um programa de apoio ao sucesso profissional dos bispos integrado no Novas Oportunidades. Devido às agruras da fortuna a D. Fátima (de Felgueiras) terá perdido todo o seu vasto património, sendo a Câmara que assegura os custos da defesa da senhora nessa vergonha nacional chamada “processo Fátima Felgueiras”. Ainda se analisa o jogo entre o menino guerreiro e o engenheiro que, parece, acabou com uma cabazada das antigas para o lado do engenheiro. Dizem que se esqueceram do OGE, mas ninguém consegue fazer tudo bem, ou brincam ao “sou melhor que tu” ou discutem coisas sérias, se ambos quisessem e soubessem. Um deputado do PSD na Madeira defende a independência do Arquipélago. Se me prometer que não volto a levar com o Alberto João e quadrilha tem o meu voto. Numa sala de aula onde se brincava aos políticos, um puto muita reguila chamado Chávez que nunca se cala e diz e faz, muita asneira, foi mandado calar por um betinho chamado Juan Carlos porque tava a chamar nomes a um amigo do betinho, o Aznar. Uns estalos no recreio (não, não é bullying) e isto resolvia-se.
Finalmente, e acabando na escola, uma professora do 1º ciclo na Guarda foi afastada das aulas por alegada violência e humilhação aos alunos. Compreende-se, tanto os professores se sentem maltratados pela PEC (Política Educativa em Curso) que, por uma vez, só desta vez, a mal tratada passou a mal tratante. Teve azar, os putos queixaram-se. A tradição já não é o que era. Parece que a senhora professora foi colocada a dar apoio educativo. Apoio educativo? Por parte de alguém que, alegadamente, bate e humilha os putos? E pode?

1 comentário:

Anónimo disse...

Neste país claro que pode.