Lê-se no Público que cerca de 34 mil alunos estão sem professor a pelo menos uma disciplina um mês depois do início das aulas. Apesar de a situação estar melhor que no ano passado, eram 45 000 os alunos sem aulas, uma turma já seria um problema.
Há décadas que a falta de docentes estava escrita nas
estrelas e sucessivas equipas ministeriais, para além de más políticas públicas
que afastaram milhares de professores das escolas e ainda negavam a evidência e
ouvimos o mantra dos “professores a mais”. Maria de Lurdes Rodrigues e Nuno Crato
foram dois exemplos de incompetência e irresponsabilidade nesta matéria e nem
um rasgo de seriedade na assunção do que é óbvio, falharam.
O resultado está à vista, o atropelo a um direito
fundamental, o direito à educação, e o desempenho escolar de muitos alunos
prejudicado pala falta de docentes.
As famílias com mais recursos recorrem ao ensino privado ou a
explicações externas, as outras … lamentam.
A questão é que cada vez se torna mais difícil falar de
responsabilidade. Entrámos no mundo da irresponsabilidade.
Com que preço? Pago por quem?
E não acontece nada?
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