sexta-feira, 7 de julho de 2023

DOS MANUAIS ESCOLARES, MAIS UM ENLEIO

 A peça do Público sobre a questão da dos manuais escolares, sobretudo no caso do 1º ciclo, é apenas mais um exemplo deste estranho novo normal criado pelo ME, a trapalhada, ou um enleio como dizemos no Alentejo.

Os manuais não são para devolver, são para devolver, deverão permitir a reutilização, mas solicitam escrita, colagens ou pinturas por parte dos alunos, os directores podem ser multados em caso de não devolução, existem directores que pedem a devolução outros que não pedem. Os pais baralham-se, os directores protestam e … para o ano há mais.

A propósito, estou a lembrar-me que no quadro constitucional vigente estabelece-se no Artº 74º (Ensino), “Na realização da política de ensino incumbe ao Estado: a) Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito;"

Mas não deve ter nada a ver com isto.

Por outro lado, como algumas vezes aqui tenho referido creio que a questão dos manuais escolares merece alguma reflexão. O nosso ensino parece ainda manter-se excessivamente "manualizado" o que tem óbvias implicações didáctico-pedagógicas e, naturalmente, económicas e logísticas.

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