Estava escrito nas estrelas. Por “constrangimentos técnicos” que não se conhecem ainda não foram divulgados os resultados dos exames do 9.º ano sendo que pais de alunos de 15 escolas foram contactados no sentido de que devem decidir se aceitam a nota que atribuída na prova de Matemática ou, em circunstâncias especiais, repetir a sua realização. Aliás, é estranho que se peça uma decisão aos pais antes de conhecido o resultado do exame, uma situação que não parece aceitável. Acresce que a segunda fase dos exames se inicia dia 18 e ... qual é a pressa?
Como é óbvio, agora não adianta o lamento e também sabemos que nada está imune a problemas, mas parecia claro
e previsível que as condições de realização dos exames em formato digital
estavam longe de poder garantir que se realizassem sem incidentes.
Prevaleceu a pressa da “transição
digital” caminho que é inevitável, mas deve ser percorrido com prudência e
segurança.
O mundo da educação é um mundo de
resolução de problemas, pelo aluno, pelos alunos, pelos professores e técnicos, pelos pais e encarregados de educação, pelas escolas, pelos agrupamentos, pelos diferentes serviços públicos … Cabe às políticas públicas, na sua generalidade
e, no caso, de educação, que a construção das respostas para esse mundo de
problemas se processe com competência e recursos adequados.
Quando assim não é, as políticas
públicas fazem parte dos problemas da educação. Mas não é uma inevitabilidade.
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