O cenário é complicado, o universo da educação está em alerta vermelho. Considerando os dados mais recentes resultantes de avaliação externa, verifica-se um abaixamento significativo do desempenho dos alunos portugueses no PISA (Programme for International Student Assessment) de 2022 e também no TIMSS (Trends in International Mathematics and Science Study) de 2023 que aqui abordei.
Agora a OCDE divulgou os
resultados do “Inquérito às Competências dos Adultos de 2023” integrado no Programme
for the International Assessment of Adult Competencies (PIAAC) que avalia
competências de adultos (dos 16 aos 65 anos) nas dimensões de literacia,
numeracia e resolução de problemas adaptativos e nas três áreas obtivemos resultados
abaixo da média da OCDE, em considerando dos 16 aos 65 anos.
Também nos três domínios tivemos
uma percentagem bem acima da média verificada para os dois níveis inferiores de avaliação.
Como já aqui referi, e exceptuando
os dados o PIAAC por não ser comparável, verifica-se um contraste importante
com os dados das avaliações internas traduzida nos dados sobre percursos de
sucesso, completar os diferentes ciclos no número de anos previsto para cada
um.
Não há muito dizer, temos uma
montanha por escalar e, obviamente, não escalável, a curto prazo.
Preocupante é não conseguirmos um
entendimento sobre políticas públicas de educação, mas não só, que possam ter
um impacto significativo num processo de mudança.
É o futuro que está em causa.
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