Justifica leitura a
impressionante entrevista de Sara Rocha no Expresso, “Sou autista. É um alívio”.
(…)
(…)
Como tantas vezes aqui tenho
escrito, a voz das minorias é sempre muito baixa, ouve-se mal. Existem
variadíssimas áreas em que são significativas as dificuldades sentidas, designadamente
saúde, acessibilidades, educação, apoio social, qualificação profissional e
emprego. Neste contexto e sem surpresa a vulnerabilidade e o risco de exclusão
são enormes.
Importa também sublinhar que os
direitos fundamentais não podem ser de geometria variável em função de
contextos ou hipotecados às oscilações de conjuntura ainda que tenhamos
consciência da excepcionalidade destes tempos.
Parece necessário reafirmar mais
uma vez que os níveis de desenvolvimento das comunidades também se aferem pela
forma como lidam com os grupos mais vulneráveis e com as suas problemáticas.
Este entendimento é tanto mais importante quanto mais difíceis são os contextos
que se vivem.
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