São coisas do mundo, só se podem ver ao longe, diziam os Heróis do Mar num velho tema, o Fado, que estou a ouvir numa onda de revivalismo. Agora, tempo em que as coisas do mundo, todas as coisas, estão perto, demasiado perto, a ideia faz ainda mais sentido.
As coisas demasiado perto invadem-nos, ocupam-nos, esmagam-nos, empurrando-nos umas vezes para cima, empurrando-nos outras vezes para baixo, mas sempre roubando a lucidez do olhar e do pensar.
Acabamos por nos proteger com a banalidade em que se transformam.
Acabamos por nos proteger com a normalidade que lhes atribuímos sem atribuir.
Deixamos, então, de entender as coisas do mundo.
Assim como... "umas vezes são fintas outras vezes golpes de catana"
ResponderEliminarVIVA!
Felizmente, muitos ainda compreendem as coisas do mundo....
ResponderEliminarNem sempre e muito fácil.
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