"Uma família constituída por mãe e filho aceitou o convite feito pela Câmara de Beja, com a anuência da Direcção Regional da Cultura do Alentejo (DRCA) e da Universidade de Évora (UE), para garantir a vigilância e a limpeza da estação arqueológica de Pisões. O acordo estabelecido entre as partes não contempla a celebração de contrato de trabalho nem o pagamento de qualquer retribuição pecuniária." Lê-se no Público.
Parece difícil que se não leia isto sem um sobressalto. A luta pela sobrevivência obriga a que se aceite um trabalho que já nem merece a dignidade de um salário, apenas um tecto.
Estamos a bater no fundo. Esta indignidade tem a cobertura de um Município, de um serviço da administração pública da área da cultura e de uma universidade. Espantoso. É verdade que reconhecem timidamente que a situação não é a ideal. É pouco, muito pouco.
Provavelmente a família que aceitou trabalho a troco de apenas um tecto não tem alternativas mas não pode valer tudo por parte de quem, obviamente, tem responsabilidades sociais fortíssimas. A seguir virá o trabalho apenas por um prato de sopa e um pão.
Mas que pais é este?, seria bom que o nosso PM, fizesse uma visita ao pais real, aqui já nem corda tem para esticar, mas sugiro que estique a sua própria e a do PR, e veja se consgue ver algum resultado
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