AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

00Zita E O CASO DO ESPIÃO DO AR CONDICIONADO

Sim eu sei, estamos na silly season, mas é uma história muito interessante. A D. Zita Seabra uma arrependida por anos de militância no eixo do mal, o Partido Comunista Português, que procura redimir através de uma peregrinação para paragens políticas mais virtuosas, vai agora no PSD, veio dar uma prova de vida e desenterra uma história de espionagem. A trama é simples, o PCP através de um empresário “amigo”, Alexandre Alves que liderava a FNAC, uma empresa de instalação de aparelhos de ar condicionado, servia-se exactamente dos aparelhos colocados nos gabinetes importantes, para neles instalar microfones e assim aceder a segredos de estado. Só Deus e a D. Zita saberão que segredos foram parar às mãos demoníacas dos comunistas. Tenho para mim que as três décadas seguintes têm sido, evidentemente, uma consequência devastadora da espionagem realizada nessa altura.
Não fora a falência da FNAC e, provavelmente, a situação actual seria ainda mais grave. Só de pensar arrepia.
É verdade que o tráfico de informações ou a tentativa de as obter, é algo de permanente, seja através dos microfones nos aparelhos de ar condicionado, sejam compradas ou trocadas em lojas de conveniência, um nicho do mercado das informações particularmente activo nos últimos anos. Aliás, deste universo até emergiu a conhecida expressão, “segredos de avental”.
Não faço a mínima ideia se a espionagem foi, ou não, realizada e nesta altura, confesso, que não estou assim particularmente preocupado, mas “se non è vero, è ben trovato”.
Esperemos então pelos efeitos deste potencial terramoto político.

1 comentário:

  1. Teoria da conspiração de uma eterna ressabiada.

    O Senhor Procurador-Geral da República foi presto a declarar que haverá investigação.

    Gostava de ver a mesma ligeireza na investigação aos lucros (pouco claros) de 147,5 mil € do senhor Cavaco Silva e de 209,4 mil € de sua filha, quando o BPN estava em plena agonia financeira.

    Tem toda a razão Professor, é o portugal dos pequeninos.

    saudações

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