Hoje noticia-se o esquema montado por uma aluna no sentido
de se fazer substituir por uma outra pessoa na realização de um exame do
secundário.
A curiosidade reside em perceber o dispositivo montado e o
seu grau de potencial eficácia que, terá sido nulo, foi descoberto. Tudo o
resto vai conforme o tempo, lamentavelmente.
Não passará de uma coincidência, mas julgo interessante que
este episódio surja em pleno caso da licenciatura do Ministro Relvas, um dos capítulos da delirante opereta não recomendável a espíritos decentes produzida pelo relvismo.
Os tempos vão “light”, como costumo dizer, os valores são
leves, os discursos são leves, nada parece relevante do ponto de vista ético.
Do meu ponto de vista, entre o caso da aluno que se faz
substituir no exame e o do Ministro que faz substituir o trabalho e o conhecimento
por um papel que dá um vergonhoso título, só existe, se existir, uma diferença,
a aluna cometeu uma fraude que é ilegal, o Ministro cometeu uma fraude que é
legal, por assim dizer.
São ambas inaceitáveis, uma, tendo sido conhecida terá
castigo, a outra, também descoberta, provavelmente não.
Vão assim os tempos no Portugal dos Pequeninos.
Esta realidade reforça o estatuto de
ResponderEliminarde pseudo-ficção do post antecedente.
saudações
Excelente texto.
ResponderEliminarGostei especialmente da parte "[...]o do Ministro que faz substituir o trabalho e o conhecimento por um papel que dá um vergonhoso título [...]"