Só agora posso comentar a notícia divulgada durante a tarde que, referindo um relatório da Comissão Europeia, coloca os portugueses como os mais pessimistas. Não falaram com o meu amigo Manel. O meu amigo Manel é um optimista, como ninguém. Oiçam-no numa pequena amostra.
Ganhamos pouco. O meu amigo Manel manda-nos olhar para os ordenados na Índia ou na China, “isso é que são ordenados baixos, e não protestam”.
Listas de espera para os cuidados de saúde. O meu amigo Manel acha que temos sorte, esperamos mas vêem, há países em que nem vale a pena esperar.
Insucesso escolar. O meu amigo Manel riposta que toda a gente, agora, quer ser doutora. Há muitos sítios por esse mundo, onde a maioria dos miúdos nem à escola vai.
Governo arrogante, O meu amigo Manel pergunta se já ouvimos falar num tal Mugabe.
Políticos incompetentes. O meu amigo Manel ri-se e pergunta se o pessoal não costuma ver telejornais em que se fala da América do Sul ou de África.
Território desordenado. O meu amigo Manel fala de cidades africanas que já viu nos documentários do Odisseia.
Combustíveis caros. O meu amigo Manel acha que é uma boa oportunidade do pessoal largar o uso do carrinho entre a casa e qualquer destino, mesmo que seja o café ao lado.
Bens alimentares mais caros. O meu amigo Manel diz que o problema é o pessoal ser esquisito, só quer comprar do melhor.
Corrupção. O meu amigo Manel que se não fosse a corrupção o país ainda estava mais atrasado, “o esquemazinho ajuda a coisa a andar”.
Alterações do clima. O meu amigo Manel acha que estamos num oásis, sem os tornados da América e os tufões das Caraíbas, as secas de África ou as cheias na China.
Famílias endividadas. O meu amigo Manel entende que é uma bela maneira do pessoal aprender a fazer contas e não dar passos maiores que as pernas.
E assim vive o meu amigo Manel, fora da estatística, (e à espera de um lugarzinho numa agência de comunicação que trabalhe para o governo).
Ganhamos pouco. O meu amigo Manel manda-nos olhar para os ordenados na Índia ou na China, “isso é que são ordenados baixos, e não protestam”.
Listas de espera para os cuidados de saúde. O meu amigo Manel acha que temos sorte, esperamos mas vêem, há países em que nem vale a pena esperar.
Insucesso escolar. O meu amigo Manel riposta que toda a gente, agora, quer ser doutora. Há muitos sítios por esse mundo, onde a maioria dos miúdos nem à escola vai.
Governo arrogante, O meu amigo Manel pergunta se já ouvimos falar num tal Mugabe.
Políticos incompetentes. O meu amigo Manel ri-se e pergunta se o pessoal não costuma ver telejornais em que se fala da América do Sul ou de África.
Território desordenado. O meu amigo Manel fala de cidades africanas que já viu nos documentários do Odisseia.
Combustíveis caros. O meu amigo Manel acha que é uma boa oportunidade do pessoal largar o uso do carrinho entre a casa e qualquer destino, mesmo que seja o café ao lado.
Bens alimentares mais caros. O meu amigo Manel diz que o problema é o pessoal ser esquisito, só quer comprar do melhor.
Corrupção. O meu amigo Manel que se não fosse a corrupção o país ainda estava mais atrasado, “o esquemazinho ajuda a coisa a andar”.
Alterações do clima. O meu amigo Manel acha que estamos num oásis, sem os tornados da América e os tufões das Caraíbas, as secas de África ou as cheias na China.
Famílias endividadas. O meu amigo Manel entende que é uma bela maneira do pessoal aprender a fazer contas e não dar passos maiores que as pernas.
E assim vive o meu amigo Manel, fora da estatística, (e à espera de um lugarzinho numa agência de comunicação que trabalhe para o governo).
Há muitas pessoas assim. Conseguem viver totalmente fora da realidade, num mundo utopico. Como se só conseguissem ver o lado bom das coisas de cá, comparativamente com o lado péssimo das coisas de lá.
ResponderEliminarConcordo perfeitamente com o seu amigo Manel em muitas coisas. Quantos carros se ve com uma única pessoa? Quantas pessoas acumulam dívidas para irem passar férias para as Caraíbas? Quantos países dos mais industrializados e ricos da Europa têm um parque automóvel muito inferior ao nosso? Qual dos paises mais desenvolvidos faz exames com um grau de dificuldade Zero para que todos passem e continuem ignorantes? Qual o país desenvolvido em que os professores faltam ás aulas por motivos "psicológicos" e depois passam a vida nos cafés ou a passear, estando-se nas tintas para a aprendizagem dos alunos? Qual a actividae em Portugal que não berra e protesta á espera que o Governo lhes arranje um subsídeo?
ResponderEliminarTeria milhares de exemplos para explicar que os portugueses preferem os facilitismo e que as coisas lhe caiam do céu.
Basta olhar para o comportamento dos portugueses que vivem noutros países e ver como são muito diferentes dos que aqui vivemos.