A informação hoje veiculada de que, no processo de revisão do Código do trabalho, o governo poderá recuar, deixando cair a possibilidade de despedimento por “inadaptação funcional” é algo que deve ser registado. Em primeiro lugar, porque, sendo Portugal um país com uma fatia larga de mão-de-obra com baixa qualificação, este conceito de “inadaptação profissional” abriria certamente a porta a uma ultra liberalização desregulada dos despedimentos. Por outro lado, importa também registar o impacto deste recuo em alguns indivíduos ou grupos que correriam sérios riscos de serem considerados “inadaptados funcionais” e veriam, obviamente, o seu posto de trabalho fortemente ameaçado. Vejamos alguns exemplos.
Alguém acredita que o Eng. Mário Lino nasceu para ministro? O homem é, manifestamente, um inadaptado funcional em termos de desempenho.
Consideremos o caso de centenas de gestores de empresas públicas que acumulam processos de gestão ruinosa e deficitária. Certamente serão inadaptados funcionais.
Creio que também entre os autarcas, existe um grupo significativo que tem conseguido, brilhantemente, delapidar património natural, comprometer a qualidade de vida dos seus munícipes, endividar as respectivas autarquias, etc. Este notável desempenho estará certamente ligado a uma inadaptação funcional, mas o partido e a política exigem sacrifícios a que um cidadão responsável não se pode negar. Veja-se os exemplos de Gondomar, Oeiras, Marco, Felgueiras, etc.
E o que aconteceria ao Alberto João, claramente um inadaptado funcional a estas coisas da democracia, que só servem para atrapalhar?
Outra figura ameaçada seria certamente Ricardo, o guarda-redes da selecção do Sr. Scolari, obviamente um inadaptado funcional que dificilmente se manteria em funções.
Por isto tudo, creio que a possibilidade de cair o recurso a “inadaptação funcional” como causa de despedimento, é uma notícia importante.
Alguém acredita que o Eng. Mário Lino nasceu para ministro? O homem é, manifestamente, um inadaptado funcional em termos de desempenho.
Consideremos o caso de centenas de gestores de empresas públicas que acumulam processos de gestão ruinosa e deficitária. Certamente serão inadaptados funcionais.
Creio que também entre os autarcas, existe um grupo significativo que tem conseguido, brilhantemente, delapidar património natural, comprometer a qualidade de vida dos seus munícipes, endividar as respectivas autarquias, etc. Este notável desempenho estará certamente ligado a uma inadaptação funcional, mas o partido e a política exigem sacrifícios a que um cidadão responsável não se pode negar. Veja-se os exemplos de Gondomar, Oeiras, Marco, Felgueiras, etc.
E o que aconteceria ao Alberto João, claramente um inadaptado funcional a estas coisas da democracia, que só servem para atrapalhar?
Outra figura ameaçada seria certamente Ricardo, o guarda-redes da selecção do Sr. Scolari, obviamente um inadaptado funcional que dificilmente se manteria em funções.
Por isto tudo, creio que a possibilidade de cair o recurso a “inadaptação funcional” como causa de despedimento, é uma notícia importante.
O facto de os meter a todos no mesmo saco, faz pensar se será um saco azul... e branco
ResponderEliminarAbraço
A.C.
Não será antes um saco encarnado, amigo?
ResponderEliminarEu não ligo ao futebol, é o saco azul de felgueiras e o branco do branqueamento de capitais.
ResponderEliminarAbraço
A.C.