Talvez seja da velhice, mas com mais frequência olho para trás. Hoje, com ajuda do FB, recordei que há onze anos tive um convite para uma intervenção num evento, TEDxLisboaED, a que dei o título “Se houvera quem me ensinara … quem aprendia era eu”.
Foi uma experiência interessante
e diverti-me. Ainda me lembro que foi a única circunstância na minha vida
profissional em que realizei um ensaio geral antes da apresentação o que
produziu uma sensação estranha. Uma sala gigante, com as pessoas da organização
e técnicos em trabalho activo, os colegas que também iriam realizar
intervenções e, à vez, falar para … “ninguém”. Um enorme desconforto compensado pelo gozo da intervenção.
A conversa girou em torno de uma
escola em que professores, técnicos e auxiliares, na sua grande maioria, com
competência, com visão, e esforço assentes em princípios de educação inclusiva
procuram diariamente combater os riscos e as situações de exclusão que muitas
crianças pelas mais variadas razões correm ou vivem. É responsabilidade das
políticas públicas promover que assim seja. Como diz Biesta, a história da
inclusão é a história da democracia. Os tempos negros que vivemos mostram que
assim é.
E foi assim:
Sem comentários:
Enviar um comentário