Estão ainda a decorrer as provas-ensaio para preparação das provas de monitorização das aprendizagens (provas ModA) e da prova final do 9.º ano.
Aprecio particularmente a
designação de “provas-ensaio”, vai bem com a quase permanente situação de
ensaio em que vive a nossa educação.
Sem surpresa, o MECI entende que
se têm verificado algumas “dificuldades residuais”, por outro diferentes
escolas, professores e organizações têm reportado dificuldades nos equipamentos
e procedimentos. O movimento Missão Escola Pública refere algo que parece
claro, a realização diferida das provas minimiza riscos e, pelo contrário, a
sua realização em simultâneo nos diferentes anos potenciará dificuldades que
importa prevenir, sendo certo que, do meu ponto de vista, pelo menos no 4.º ano,
nem sequer deveriam ser digitais.
O MECI, refém da deslumbrada
transição digital, insiste neste modelo de provas apesar do que a experiência e
a evidência vão mostrando relativamente ao impacto da digitalização nos
primeiros anos de escolaridade, questão que com frequência aqui tenho referido.
Este cenário e a posição do MECI
fazem-me lembrar do “mantra” dos tempos da pandemia “vai correr bem”.
Irá mesmo?
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