AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

DA LEITURA ENTRE OS MAIS NOVOS

Li no Público.
Estamos de acordo. Aliás,como escreveu António Variações, “olhar para trás, pensamento em frente”, ou de outra maneira, o conhecimento clássico é uma janela não só para o presente mas também para o futuro.
Como várias vezes tenho afirmado e julgo consensual, a questão central na leitura entre os mais novos não assenta nos livros, bibliotecas (escolares ou de outra natureza) ou na presença crescente e atractiva dos "tablets", a questão central é o LEITOR, ou seja, o essencial é criar leitores que, quando o forem, procurarão o que ler, livros por exemplo, espaços ou recursos, biblioteca, casa ou escola e suportes diferentes, papel ou digital.
Creio que também estaremos de acordo que um leitor se constrói desde o início do processo educativo. Desde logo assume especial importância o ambiente de literacia familiar e o envolvimento das famílias neste tipo de situações, através de actividades que desde a educação pré-escolar e 1º ciclo deveriam, muitas vezes são, estimuladas e para as quais poderiam ser disponibilizadas aos pais algumas orientações.
Nos primeiros anos de escolaridade é fundamental uma relação estreita com a leitura, não só com os aspectos técnicos, por assim dizer, da aprendizagem da leitura e da escrita da língua portuguesa, mas um contacto muito próximo e regular com a actividade de leitura, seja do que for, considerando a diversidade de motivações e cultura dos alunos.
Só se aprende a ler lendo, só se aprende a escrever, escrevendo, etc.
Tudo o resto vem junto, os clássicos também.

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