AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

DA(S) FAMÍLIA(S)

Tenho para mim que a generalidade das pessoas manterá o que pensava antes independentemente deste resultado, ou seja, as pessoas que que defendem a mudança aplaudem e as pessoas com posição contra continuarão ... contra, apesar da alteração legislativa e do conhecimento vindo da ciência não sustentar consequências negativas para as crianças como muitas vezes aqui referi.
Na verdade, e esperando que todos os processos de adopção corram bem, qualquer que seja o tipo de família, é fundamental não esquecer que temos uma taxa altíssima de crianças institucionalizadas e que os vínculos estabelecidos em contextos familiares são mais sólidos e duradouros que vínculos com cuidadores em instituições.
Uma família é um direito e um bem de primeira necessidade para as crianças. Termino com uma afirmação já aqui citada de um autor muito conhecido na área da educação e do desenvolvimento, Bronfenbrenner, "Para se desenvolverem bem todas as crianças precisam que alguém esteja louco por elas". Uma família, por exemplo. 
Por coincidência interessante esta decisão cai em cima da época de Natal cujo contexto de comemoração é justamente o ambiente familiar.

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