Dado que a questão continua em
permanente discussão entre nós, designadamente, no que respeita à adopção por
casais homossexuais, cujo argumentário contra se centra nos eventuais impactos
negativos nas crianças, parece pertinente uma pequena nota que sintetiza um artigo que coloquei no Público há algum tempo justamente intitulado, "Duas mães, dois pais".
Do meu ponto de vista e de uma
forma propositadamente simples, a questão central é que o que faz com toda a
certeza mal às crianças, é serem maltratadas e os maus tratos não decorrem do
tipo de famílias, mas da competência humana e educativa, por assim dizer, de
quem delas cuida, pais, mães ou educadores.
Quando as crianças são bem
tratadas e crescem com adultos que gostam delas, as protegem e as ajudam a
crescer, elas encontram caminhos para lidar com dois pais ou com duas mães.
Insisto, o que as crianças terão
dificuldade em resolver é ter por perto adultos, heterossexuais ou
homossexuais, que não gostam delas, que as maltratam, negligenciam, abandonam,
etc. Isso é que faz mal às crianças.
O resto é uma discussão não
conclusiva, assente em valores de que não discuto a legitimidade, mas que não
podem ser confundidos com ciência ou com um discurso de defesa das crianças de
males que estão por provar.
Parece bem mais importante
defendê-las dos males comprovados e que todos os dias desfilam aos nossos
olhos.
Peço Desculpa por voltar ao tema do Ensino Superior:
ResponderEliminarUniversitar os politécnicos: eis a questão!
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/universitar-os-politecnicos-eis-a-questao-1704770?page=-1
Abraço
Pedro.