Cedinho, como de costume fui à vila ver dos jornais, algumas compras e da bica e umas lérias no Central.
Quando me preparava para voltar ao Monte vinha a entrar na Praça a Banda de Música que formada e aprumada tocou A Grândola em frente ao Presidente da Câmara.
Estamos no dia 25 de Abril,
Estupidamente, dirão alguns, emocionei-me.
Já passaram quarenta e um anos.
Ainda bem que há quem se emocione. Só se emociona quem passou por Abril e quem compreende as diferenças.
ResponderEliminarOs que se emocionam (e eu sou um deles) têm agora o dever da memória para com os mais novos.
Que se lembre Abril. Sempre!
Também fui poético e fantasioso.
ResponderEliminarPresentemente sou um desiludido.
Lembro-me de me chamarem jacobino anticristo e que comia crianças, pessoal da direita, claro! O primeiro apodo era falso pois sou ateu e qualquer religião nada me diz. O segundo, naquela altura da minha vida, só se fossem de maior idade.
Não sei porquê ocorreu-me a fuga da corte para o Brasil em 1807 em consequência da invasão Francesa. A rainha D. Maria I a louca,ao embarcar precipitadamente, esbracejava e gritava em plenos pulmões "ESPEREM.VAMOS MAIS DEVAGAR,QUANDO NÃO, VÃO PENSAR QUE ESTAMOS A FUGIR"
VIVA!
É verdade José Tomé. Falar aos mais novos do que foi aquele 25 de Abril e o que era o 24 de Abril é muito interessante e ... útil.
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