Da educação desportiva, Que nos prepara p' vida, Fizeram luta renhida Sem nada de educativa
E o povo,espectador em altos gritos, Provoca, gesticula, a direito e torto, Crendo assim defender seus favoritos Sem lhe importar saber o que é desporto.
Interessa é ganhar de qualquer maneira Enquanto em campo o dever se atropela Faz-se outro jogo lá na bilheteira. Que enche os bolsinhos aos que vivem dela.
Convém manter o Zé distraído Enquanto ele se entrega á diversão E nem se importa que o comam, ou não. Não pode ver por quantos é comido.
E assim os ratos vão roendo o queijo E o Zé, sem ver que é palerma, que é bruto, De vez em quando solta o seu bocejo, Sem ter p'ra ceia nem pão, nem conduto.
Mas há outros Zés que encaixam na perfeição nesta inspiração do vate. Era a esses que ele se referia na sua última quadra (deduzo eu) se isso me é permitido. As primeiras quatro quadras é intemporal.
Eu não sou verde, abomino o azul, palerma e bruto apenas quando me convém, conscientemente e q.b..
Detesto ferir susceptibilidades.Se foi esse o caso, as minhas sinceras desculpas até porque sei que o poeta é muito TERRA-A-TERRA
Bem, se para aplaudir o glorioso (Viv'ó BENFICA!!!) é preciso recorrer à literatura, lembro as palavras de Albert Camus que, humildemente, reconheceu: "O que finalmente eu mais sei sobre a moral e as obrigações do homem devo ao futebol..." E Camus nem conhecia a grandeza do BENFICA! Não estive na "catedral", mas acompanhei pela TV e rejubilei no final, numa sincera homenagem a um saudoso avô, um dos primeiríssimos sócios, que fazia vários quilómetros a pé para ir ao Estádio da Luz apoiar a sua equipa. Venham mais glórias benfiquistas... B E N F I C A !!!
Da educação desportiva,
ResponderEliminarQue nos prepara p' vida,
Fizeram luta renhida
Sem nada de educativa
E o povo,espectador em altos gritos,
Provoca, gesticula, a direito e torto,
Crendo assim defender seus favoritos
Sem lhe importar saber o que é desporto.
Interessa é ganhar de qualquer maneira
Enquanto em campo o dever se atropela
Faz-se outro jogo lá na bilheteira.
Que enche os bolsinhos aos que vivem dela.
Convém manter o Zé distraído
Enquanto ele se entrega á diversão
E nem se importa que o comam, ou não.
Não pode ver por quantos é comido.
E assim os ratos vão roendo o queijo
E o Zé, sem ver que é palerma, que é bruto,
De vez em quando solta o seu bocejo,
Sem ter p'ra ceia nem pão, nem conduto.
ANTÓNIO ALEIXO
VIVA!
Aqui o Zé, que não se acha nem palerma nem bruto, dispensa lições moralistas, mesmo que através de António Aleixo.
ResponderEliminarMas há outros Zés que encaixam na perfeição nesta inspiração do vate. Era a esses que ele se referia na sua última quadra (deduzo eu) se isso me é permitido. As primeiras quatro quadras é intemporal.
ResponderEliminarEu não sou verde, abomino o azul, palerma e bruto apenas quando me convém, conscientemente e q.b..
Detesto ferir susceptibilidades.Se foi esse o caso, as minhas sinceras desculpas até porque sei que o poeta é muito TERRA-A-TERRA
VIVA!
Bem, se para aplaudir o glorioso (Viv'ó BENFICA!!!) é preciso recorrer à literatura, lembro as palavras de Albert Camus que, humildemente, reconheceu: "O que finalmente eu mais sei sobre a moral e as obrigações do homem devo ao futebol..." E Camus nem conhecia a grandeza do BENFICA!
ResponderEliminarNão estive na "catedral", mas acompanhei pela TV e rejubilei no final, numa sincera homenagem a um saudoso avô, um dos primeiríssimos sócios, que fazia vários quilómetros a pé para ir ao Estádio da Luz apoiar a sua equipa.
Venham mais glórias benfiquistas... B E N F I C A !!!
Sempre.
ResponderEliminarGrande Maria !
ResponderEliminarHá gente que não percebe ,nem com desenho...
Não é Maria ! Peço desculpa Ana !
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