Hoje é dia 1 de Dezembro. Já foi feriado,
lembram-se? Assinalava a Restauração da Independência de Portugal, lá para os
idos de 1640.
Como se sabe, o feriado de 1 de Dezembro também
foi engolido na manhosa e equivocada ideia de que mais trabalho é o caminho em
vez de melhor trabalho, o que vai ao arrepio do que se passa noutras latitudes
que, curiosamente, são quem mais ordena sobre ... o que se passa connosco.
De facto, é esta a questão, lembrarmo-nos da independência nacional quando a actual
realidade mostra uma soberania revista em baixa e colocada em mobilidade
especial, por assim dizer, seria muito estranho, portanto, que se lixe a independência, a
soberania.
Na verdade, o Governo, feitor sem mandato desta
feitoria em que nos transformaram e nos transformámos, tem-se esforçado
denodadamente para mostrar que os desejos dos feitores são ordens e o resultado
é o que bem sabemos, sentimos. Nos últimos tempos até se ouvem, baixinho é
certo, algumas críticas mas nada de contestar seriamente os entendimentos da
Troika que nos empobrecem.
Como já disse, também a soberania entrou em
mobilidade especial, terá algum tempo para ser requalificada e, finalmente,
será despedida pois como se lembram a Senhora Merkel afirmava em Abril que os
países do euro devem estar preparados para ceder soberania pois "Temos de
estar preparados para aceitar que a Europa tem a palavra final em certas
áreas". Com certeza Chefe, disponha.
Miguel Beleza tem razão quando afirmou há tempos que
a soberania é uma treta. Também é verdade que a feitoria é uma tragédia.
E a gente aguenta?
Fernando Ulrich deve continuar a entender que
sim.
E nós?
Até quando?
Soberania ?! O que é isso para Portugal?! Falta seia meses para a recuperar-mos ?! Mentiras...Mentiras...Mentiras...
ResponderEliminarA senhora Merkel queria dizer referindo-se a Portugal: "Têm que estar preparados para aceitar que a Alemanha tem a palavra final em todas as áreas"
Não temos homens como políticos, temos minhocas que nos governam.
Até quando, pergunta o senhor Professor José Morgado. Tenho receio que não seja contemporâneo da mudança pois a bastilha do grande capital tem muitos e fiéis lacaios a defende-la, começando por Passos Coelho e seu exército governativo.
VIVA!