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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CRATO NÃO CEDEU, A SINISTRA PROVA É IRREVOGÁVEL (MESMO)

Ao que parece, informação  da FNE, Nuno Crato, o Ministro da Examinação aceitou que os professores com cinco ou mais anos de serviço fiquem dispensados de ser insultados com a participação na Sinistra Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades. Tal terá acontecido, segundo o responsável da FNE, porque "A pressão dos sindicatos, dos professores, da própria opinião pública tornou a situação insustentável para o ministério, que aceitou as condições da UGT" que decidiu suspender todas as formas de luta incluindo a greve  marcada para o dia da Sinistra Prova, dia 18.
Creio que se trata de um enorme equívoco, o Ministro Nuno Crato não "cedeu" à pressão dos sindicatos e da opinião pública, aliás, cedeu, NADA, o Ministro Nuno Crato mantém a insustentável e sinistra Prova com um modelo, conteúdos e objectivos insultuosos e incompetentes. Não compreendo como João Dias da Silva acha que Crato cedeu.
Não, a FNE é que cedeu e cedeu muito, aceita o inaceitável, o Ministro da Examinação limitou-se a mobilizar uma manha política, aliás, pouco sofisticada mais conhecida pelo rebuçado em modo "dividir para reinar" que caracteriza boa parte da "arte" política.
Esta decisão não muda uma vírgula à situação instalada, a realização desta prova, nestas circunstâncias, com este modelo, conteúdo e objectivos é um dos mais negros episódios da política educativa mais recente que começou, é bom lembrar, com a definição em 2007 da existência legal da Prova de Acesso e que Crato agora recuperou da pior das maneiras.

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