Embalado por uma noite de Domingo, num Setembro que ainda a cheira a Verão, ia passando os olhos pela imprensa on-line numa espécie de “zapping”. Às tantas fiquei com uma questão. É difícil entender que, acontecendo as coisas que acontecem, com as consequências negativas de muitas delas, não conseguimos, genericamente, retirar efeito de aprendizagem e amanhã, no dia depois de amanhã e no dia depois do dia depois de amanhã, vamos, de novo, ler as mesmas notícias, com as mesmas consequências, os mesmos protagonistas, numa estranha forma de habituação acomodada.
Entretanto, lembrei-me da Cantata da Paz, da Sophia de Melo Breyner, “Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”.
Mas, como sabem, os poetas não sabem das coisas da vida, são uns fingidores. Nós, vemos, ouvimos e lemos e sempre, sempre, vamos ignorar.
Entretanto, lembrei-me da Cantata da Paz, da Sophia de Melo Breyner, “Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar”.
Mas, como sabem, os poetas não sabem das coisas da vida, são uns fingidores. Nós, vemos, ouvimos e lemos e sempre, sempre, vamos ignorar.
Leio frequentemente os seus textos. Obrigada pelas reflexões.
ResponderEliminarGentileza sua.
ResponderEliminarHá mais quem veja e ouça...
ResponderEliminarVejam este video:
http://videos.sapo.ao/dYgrN75qdYhQMMgy07Jg