Segundo o MEC, o número de professores
contratados, gente com muitos anos de trabalho no sistema, cuja colocação foi hoje divulgada, cifra-se em cerca de
5800. No ano lectivo de 2012/2013 estavam nas escolas 13 000 professores nestas
condições.
Como é reconhecido, o abaixamento do número de professores que virão
a obter colocação deve-se bastante mais ao uso da unidade de conta, horário de
um professor, que suporta a gestão da Política Contabilística do MEC que às
oscilações da demografia discente.
Trata-se também do importante contributo do MEC para as estatísticas do desemprego. Aliás, de acordo com dados do IEFP, em Agosto a taxa global de desemprego inverteu o sentido de baixa, voltou a subir, e o desemprego de longa duração, justamente a situação com mais dificuldade de retorno ao mescado de trabalho, subiu 23,6% face ao ano passado.
Trata-se também do importante contributo do MEC para as estatísticas do desemprego. Aliás, de acordo com dados do IEFP, em Agosto a taxa global de desemprego inverteu o sentido de baixa, voltou a subir, e o desemprego de longa duração, justamente a situação com mais dificuldade de retorno ao mescado de trabalho, subiu 23,6% face ao ano passado.
Apesar das mudanças nos suportes e nas novas
tecnologias estas situações fazem lembram-me os tempos antigos do Meu Alentejo. No
largo da vila, regularmente, os moirais, os feitores, escolhiam os trabalhadores, perdão,
"os activos" que fossem necessários nas herdades para umas jornadas
sazonais e que ansiosamente esperavam pelo privilégio da escolha.
Os outros, "os que não obtinham colocação", ficavam no largo, à espera, sem
trabalho e com a vida adiada.
E (sobre)vivem de quê?
E (sobre)vivem de quê?
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