Creio que ainda não vos falei do meu amigo Zé
Tangas. Tenho para mim que todos nós tivemos um amigo Zé Tangas. Pois o meu,
era um dos companheiros de adolescência.
Era um "cromo" o Zé Tangas. Não havia problema que
ele dissesse que resolvia, alguém que ele não dissesse que conhecia ou algo que
lhe fosse impossível realizar. É claro que nós aproveitávamos as fragilidades
do infeliz Zé Tangas para o levar a realizar as tarefas chatas do grupo, às vezes
mesmo chatas, mas adiante.
Naturalmente que o Zé Tangas na ânsia de comprar
o afecto do grupo se dispunha e propunha a fazer de tudo para estar nas boas
graças do pessoal.
Ainda hoje existem muitos putos assim que,
perdidos, sós, procuram desesperadamente comprar o afecto de um grupo que os
acolha e proteja. Para isso, por vezes, até se dispõem ao trabalho sujo, sentem-se
um do grupo e precisam de fazer parte.
O grupo, os mais importantes do grupo, safam-se
sempre das histórias e das encrencas e o Zé Tangas, os Zé Tangas, acabam sempre
entalados e a apanhar com as consequências.
Por isso, dão tanto jeito aos grupos.
Boa definição do povo Português.
ResponderEliminarSomos muitos milhões de ZÉ TANGAS. Não em relação aos amigos e conhecidos mas em relação aos lideres que nos exploram e ao mesmo tempo nos tratam como tolos.
Tarefas difíceis são mesmo connosco...
Eu sei que não era este o seu caminho Senhor Professor.
VIVA!
Caro Zé Morgado
ResponderEliminarTem algum artigo sobre a praxe académica ?
Cumprimentos
Tenho escrito muitas vezes sobre "os velhos problemas das velhas praxes". Se usar a janela de pesquisa do blogue (à direita em baixo) poderá encontrar os links. Algus textos têm repetições de opinião pois, como disse, todos os anos temos os velhos problemas das velhas praxes.
ResponderEliminarCaro Zé Morgado
ResponderEliminarMuito obrigado, já encontrei.
Cumprimentos