"O
Fundo Monetário Internacional (FMI) admite não aplicar a chamada Taxa Social
Única sobre as pensões, uma das medidas que faz parte da reforma do Estado,
desde que sejam encontradas medidas permanentes equivalentes.", "Relatório do FMI fala de cortes de 4700 milhões até 2014" no
Público.
Mais uma vez, não é possível ler este tipo de
notícias sem um sobressalto de indignação. Apesar do Dr. Portas considerar a
taxa sobre as pensões a linha que não pode ser ultrapassada, os burocratas do FMI,
empregados dos mercados, ignorantes da vida das pessoas, decidem
"aplicar" ou não "aplicar" a medida no nosso país, na nossa
gente e disso avisam os feitores que em seu nome nos administram e que continuam no esforço de empobrecer o país com cortes sucessivos nos rendimentos tendo como alvo privilegiado a administrção pública e os pensionistas e reformados.
Aliás, precavidamente e como é sabido o Primeiro-ministro
sempre manteve em aberto a possibilidade de a "aplicar" em condições
"excepcionais" para fingir que leva em consideração a "linha"
estabelecida por Paulo Portas que também a final a aceitará
"excepcionalmente", sem surpresa evidentemente, numa terra de enguias
políticas com uma espinha tão flexível que apenas serve para segurar o corpo.
Na verdade, o Governo, feitor sem mandato desta
feitoria em que nos transformaram e nos transformámos, tem-se esforçado
denodadamente para mostrar que os desejos dos feitores são ordens e o resultado
é o que bem sabemos, sentimos. Nos últimos dias tentou lançar umas críticas aos
desentendimentos públicos na Troika mas nada de contestar uma vírgula aos
entendimentos da Troika que nos empobrecem.
Também a soberania entrou em mobilidade especial,
terá algum tempo para ser requalificada e, finalmente, será despedida pois como
se lembram a Senhora Merkel afirmava em Abril que os países do euro devem estar
preparados para ceder soberania pois "Temos de estar preparados para
aceitar que a Europa tem a palavra final em certas áreas". Com certeza
Chefe, disponha.
Miguel Beleza tem razão quando afirmou há meses que
a soberania é uma treta. Também é verdade que a feitoria é uma tragédia.
E a gente aguenta?
Fernando Ulrich deve continuar a entender que
sim.
E nós?
Até quando?
A CEE está mal estruturada. Tem uma lacuna por assim dizer. Um tribunal que julgue e condene os maus gestores dos Países membros.
ResponderEliminarVIVA!
A CEE?! Já não existe foi substituída há já uns bons anos pela União Europeia
ResponderEliminarEmbora eu não tenha parado no tempo, esforço-me para isso, para mim é tudo igual seja qual for a sigla. Como se costuma dizer é tudo farinha do mesmo saco, ou por outra, são sempre os Países ricos a explorar os Países pobres embora de início pareça o contrário. Muitos subsídios para começar a exploração, mas as contrapartidas são fogo para os incautos e maus gestores,e consequentemente fominha para o povo. Exemplos vivos não nos falta...
ResponderEliminarOs meus agradecimentos pela correcção de um lapso que não foi mais do que uma distração minha. Os Professores quando são bons profissionais não deixam escapar uma.
VIVA!