No I surge um trabalho muito interessante.
Num artigo escrito em Agosto de 2012, Durão Barroso divulgava
que o montante de ajudas da Comissão Europeia à banca era de 4,5 biliões de
euros, quase 28 vezes o PIB português.
O programa de apoio ao emprego para jovens desempregados,
cerca de seis milhões de pessoas, agora aprovado por Bruxelas envolve um máximo de 8 000 milhões
em três anos o que equivale a 0.1777 % da ajuda dada à banca, repito, 0,1777%
da ajuda dada à banca.
Uma outra curiosidade, o montante a usar em 2014 e 2015
deste programa para promoção do emprego jovem é de 6 milhões de euros,
justamente o valor que os contribuintes portugueses injectaram na banca.
Numa primeira leitura estes dados poderiam causar alguma estranheza, mas creio que são
profundamente normais.
A tradição ainda é o que era, mercados são mercados e
pessoas são pessoas. Os mercados não podem ficar nervosos e devem estar
confiantes e as pessoas podem ser pobres, perder a dignidade e ver o seu
projecto de vida adiado sine die. A banca, mesmo que envolvida em produtos
tóxicos, não pode correr riscos mas as pessoas e as empresas podem falir.
Nada de novo, portanto. É uma questão de prioridades e valores.
Tenho mais de seis décadas de vida. Conheci a banca da ditadura. Conheço a banca da Democracia.São Eras diferentes, alguém dirá...É verdade, mas dá para fazer comparações !
ResponderEliminarComparem e vejam a que conclusões chegam...
O que eu quero dizer é que a banca da Democracia, desta Democracia que nos atingiu de forma fulminante, é uma banca perniciosa que consome com avidez insaciável , tanto as pessoas como a dignidade das pessoas. Como ?! Chamando a si o dinheiro do erário público, o meu dinheiro, o dinheiro dos pobres, o dinheiro dos que trabalham, para taparem buracos financeiros cavados pela sua incompetência e sustentarem vencimentos , reformas e indminizações
escandalosamente ESCANDALOSAS (gosto deste pleonasmo).
Esta Democracia e esta banca não seve o povo que os sustenta.
VIVA!