No Público lê-se que uma empresa administrada por Passos
Coelho, sim ele já foi administrador de empresas, provavelmente quando ainda
era ignorante, e com uma direcção de uma rapaziada, ligada ao, adivinhem, isso
mesmo, ao PSD, dominou quase na totalidade a gestão em toda a zona centro de um
programa de formação profissional sustentado por um fundo na altura gerido por,
adivinhem, esse mesmo, Miguel Relvas, que nessa época, para além das funções
governativas andaria a estudar arduamente para Dr.
Confrontado pelo jornal, Passos Coelho negou a existência, nesse
tempo, de ligação sua à empresa mas os factos conhecidos comprovam-no, pelo que
Passos Coelho concluiu que deve ser “um engano seu”, compreensível, aliás,
errar é humano e uma pessoa com um currículo tão vasto e já com tanta idade não
pode lembrar-se de tudo o que fez na vida.
É uma linda história e elucidativa da solidariedade que deve
presidir às relações entre as pessoas. Fiquei deveras emocionado mas até nem
devia porque o pessoal que tem ocupado cargos na administração, em sucessivas
versões partidárias, tem sido pródigo na expressão desta solidariedade e
entreajuda distribuindo negócios e esquemas envolvendo dinheiros, cargos e empresas
públicas com uma dinâmica e eficácia que envergonha qualquer ONG especialista
na distribuição de apoios.
Algumas pessoas, as vozes críticas e do “botabaixismo
crónico”, irão certamente clamar contra o que se passou. Andarão bem os envolvidos,
Passos Coelho e o Dr. Relvas em não lhes ligar, como diz o povo, “mulher
honrada não tem ouvidos”.
Estas pessoas, são amigas, cooperam nos negócios, estas
pessoas são amigas, cooperam na distribuição de cargos, estas pessoas são
amigas, protegem-se e protegem os seus interesses. Acho muito bonito.
Como disse Passos Coelho há meses a propósito da escandalosa
situação que foi duvidar da qualidade da formação académica do Dr. Relvas, isto
é um não assunto e o negócio foi um não negócio.
Esta solidariedade é apenas mais um exemplo, que não seria
necessário, para mostrar como na verdade somos o melhor povo do mundo.
Bem hajam Dr. Passos Coelho e Dr. Miguel Relvas, por esta lição de amizade, companheirismo e solidariedade que tanta falta fazem nos tempos que correm.
PS - Numa nova e emocionante actualização desta narratia de amizade e companheirismo, parece que os negócios também se estenderam a um programa de formação de "centenas de funcionários municipais para funções em aeródromos daquela região que não existiam e nada previa que viessem a existir", lê-se no Público. Lindo.
PS - Numa nova e emocionante actualização desta narratia de amizade e companheirismo, parece que os negócios também se estenderam a um programa de formação de "centenas de funcionários municipais para funções em aeródromos daquela região que não existiam e nada previa que viessem a existir", lê-se no Público. Lindo.
Existem outros conceitos que se poderiam usar que englobam outras entidades ilustres como politicos que não são politicos. Estaremos assim destinados ao país que não é país, cujas verdades são umas não verdades.
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