A novela pantanosa e “hardcore” do Relvismo
continua. No capítulo da licenciatura de Miguel Relvas na Universidade Lusófona,
como dizia há dias citando uma expressão popular, "cada cavadela, cada
minhoca", ou seja, cada facto que se conhece é mais despudorado, mais
ambíguo, mais desrespeitador de regras éticas e de rigor e qualidade científica
que se esperam ver cumpridas.
Começa a ser difícil, apesar de estarmos em
Portugal, compreender e aceitar a nauseabunda exibição do Relvismo, uma corrente
que consegue levar o despudor, a arrogância e a delinquência ética a patamares
de excelência que julgávamos já terem sido ter atingido por outras correntes do
pensamento e comportamento políticos mas recentes ou mais antigos.
Lamento todo este episódio que mina a
credibilidade do ensino superior privado e faz duvidar de um princípio que, por
si é aceitável, o reconhecimento pela academia de que existem saberes e
competências que podem ser adquiridas fora da universidade, mas trabalhando
mesmo e fazendo prova desses saberes e competências. Fico triste com esta
situação mas não surpreendido.
O Professor Alberto Amaral, presidente da Agência
de Avaliação e Acreditação para o ensino superior, já expressou publicamente uma
fortíssima posição crítica, sublinhando a estranheza sobre o ruidoso silêncio
do Ministro da Educação e Ciência, na circunstância um farol e arauto do rigor e
da excelência, parece.
Quanto à figura menor de Miguel Relvas, se lhe
restasse uma ponta, mesmo que residual, de sentido ético e dignidade, já teria
pedido a demissão.
Mas esta coisa de sentido ético e dignidade não
se aprende na universidade, muito menos em meteóricas licenciaturas de um ano. Também não é possível adquirir através de equivalências incompreensíveis e habilidosas.
Que mais nos estará reservado antes que a
nauseabunda personagem entre em implosão ou a façam implodir. Será que o
Primeiro-ministro não compreende o devastador impacto do Relvismo na já
debilitada saúde da nossa democracia ou haverá razões que a razão desconhece?
Por falar em HARDCORE
ResponderEliminarMiguel Relvas confessou.
-Tive a minha primeira relação sexual aos 13 anos.
-Bem... na verdade apenas me masturbei, mas deram-me a equivalência!
saudações
Muito boa escolha, a de lhe chamar "Nauseabunda personagem".
ResponderEliminar