Um dos termos mais utilizados em futebolês, a língua em que se fala de futebol, e que mais curioso acho é o "moral".
Não se realiza entrevista em que o entrevistado, ou o entrevistador, não se refiram ao moral expressão que, em linguagem comum e numa tradução livre, poderemos entender como confiança.
Depois da sua utilização em contextos bélicos, todos temos em memória referências ao elevado "moral" das tropas e, provavelmente, devido ao belicismo deplorável que se instalou no mundo do futebol, temos então o moral da equipa ou, na versão mais actual do futebolês, do grupo de trabalho.
É pois sempre com muito apreço e curiosidade que oiço as recorrentes afirmações "as vitórias é que dão moral ao grupo de trabalho", normalmente depois de uma vitória, ou "o moral é bom, o grupo de trabalho vai levantar a cabeça", mais utilizada após uma derrota.
Também é possível ouvir que o "mister, (o treinador em futebolês), tem-me dado muita moral", mais frequentemente afirmado pelos jogadores que habitualmente não jogam como titulares ou o "grupo de trabalho está a encarar a partida, (ler o jogo), com muita moral" o que normalmente quer dizer que talvez a equipa não perca o próximo jogo mas tem medo que isso aconteça.
Em algumas circunstâncias dizem-nos que os adeptos têm "dado muito moral à equipa que vai procurar dar-lhes uma alegria", quase sempre na sequência de manifestação de desagrado dos simpatizantes da equipa face a um mau resultado ou ainda que "os companheiros deram-me muito moral" mais utilizado, por exemplo, pelos jogadores que tiveram uma falha comprometedora dos interesses da equipa e a quem os colegas cobraram essa falha.
Não sei bem porquê, a propósito da situação que atravessamos e do lixo em que caímos, lembrei-me desta história do moral.
Também precisávamos de levantar o moral do grupo de trabalho, dos portugueses.
Por falar em moral...
ResponderEliminarA ocasião exige que se dê o melhor, apesar das condições adversas.
SOMOS GENTE que ergue,que constrói, que abraça o trabalho, que faz das fraquezas forças e transforma o pó em ouro. (Tipo rei Midas)
Para trás tem que ficar o povo derrotista, preguiçoso e maledicente, das críticas e das invejas, dos que falam e nada fazem.
Vamos construir um BENFICA optimista, trabalhador e construtivo, solidário e positivo, dos que fazem mais do que falam.
Vamos contribuir para um BENFICA feérico (desculpem o galicismo).
Se sobrar alguma energia vamos abranger a Pátria nestes objectivos.
Os homens que regem os nossos destinos políticos necessitam do nosso trabalho (impostos) para terem uma vida digna e sem privações.
Viva o BENFICA!!!
viva portugal
saudações