Lá naquela terra onde acontecem coisas havia um homem chamado Genial que a verdade é um nome um bocado estranho. Ninguém conhecia outro alguém parecido com o Genial.
Desde bastante novo, fosse qual fosse o assunto em discussão, participava e com a maior das seguranças exprimia o que no seu entendimento era a verdade absoluta e indiscutível sobre o que se estivesse a discutir. Sempre que o Genial falava, considerava ele próprio a discussão encerrada.
Era também um homem que nunca parecia preocupado. Não existiam situações ou problemas que o Genial não resolvesse sempre com um ar muito senhor de si.
Esta sua forma de funcionar permitia-lhe ter a admiração de muita gente que, como é hábito nestas histórias de Geniais, se curvavam respeitosamente perante a enormidade desta figura. Até a imprensa lá daquela terra acorria acotovelando-se sempre que o Genial produzia ou lhe pediam alguma declaração que, como sempre, ele entendia ser a verdade sobre a aquela matéria, qualquer matéria.
O Genial desenvolveu assim algum poder lá naquela terra o que lhe alimentava uma satisfação consigo próprio que não tinha fim.
Um dia, ao ser rodeado por um grupo enorme de jornalistas à procura de mais uma verdade do Genial e na ânsia de melhor ser ouvido e registado subiu para uma mesa. Quando se preparava, com o ar de sempre, para ditar o seu indiscutível e esclarecido pensamento, desequilibrou-se e estatelou-se no chão com um ruído estranho que surpreendeu toda a gente.
Quando olharam e procuraram a ajudar o Genial a levantar-se apenas se viam no chão pedaços de plástico, plástico de excelente qualidade.
Era a matéria de que o Genial era feito.
NC
ResponderEliminarRicardo
Não gosto de GENIAIS feitos de plástico.Provocam grandes prejuízos para o ambiente.Prefiro os tipo "TINO de RANS" que divertem o pessoal e são inócuos em vida e biodegradáveis depois de inertes.
ResponderEliminarsaudações