Era uma vez um rapaz chamado Simpático. Não se conhecia rapaz assim, nada parecido com os outros rapazes da sua idade. Estava sempre muito bem disposto e disponível para conversar com quem lhe dirigisse a palavra.
O Simpático era incapaz de ter um comportamento desajustado, nunca se lhe tinha ouvido uma asneira e obedecia sem dificuldades aos pedidos e exigências que lhe eram solicitados.
Os pais sentiam-se embevecidos com os elogios que todos os amigos faziam ao seu filho, o Simpático.
Na escola o funcionamento era da mesma natureza. Cumpridor e bom aluno, o Simpático ajudava os colegas, mantinha um comportamento perfeito e era justamente considerado o melhor aluno que a escola alguma vez teve.
Apenas se verificava um pequeno problema, algumas vezes o Simpático, certamente por incompreensão e alguma maldade que às vezes as crianças usam, não era muito bem tratado pelos colegas. Mas até a isso o Simpático respondia muito bem, desculpava e mantinha o seu perfeito ser.
Um dia, durante uma brincadeira mais movimentada em que nem era muito costume envolver-se, o Simpático, ao querer correr mais depressa para apanhar um colega, deu um tropeção enorme e caiu desamparadamente.
Toda a gente ficou perplexa, no chão ficou espalhada uma quantidade enorme de cacos partidos, mais nada.
O Simpático era de porcelana.
A moral que encontro nesta história é: QUEM PROCURA UM AMIGO SEM DEFEITOS ARRISCA-SE A FICAR SEM NENHUM.
ResponderEliminarsaudações