AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

OS MECANISMOS

Existem vários tipos de mecanismos de funcionamento.
Existe um tipo de mecanismos que para funcionar com qualidade exige que se lhes dê corda regularmente. Desde que isso aconteça e se tenha o cuidado necessário funcionam sem grandes problemas. A corda deve ser dada com cautela para não esforçar o mecanismo e não pode ser de menos, será insuficiente para o alimentar. De resto, pode sempre ser ajustado introduzir algumas afinações e orientações que mantenham o funcionamento adequado. Creio que é o tipo de mecanismo que as pessoas, de uma forma geral, preferem.
Outro tipo mecanismo é o que funciona a pilhas. Como é evidente, é imprescindível que as pilhas estejam sempre em bom estado e que se não deixe que fiquem sem carga. Nesse caso o mecanismo pára. Este tipo de mecanismo raramente parece precisar de ajustamento o que permite uma atenção mais ligeira e, por isso, algumas pessoas preferem lidar com este tipo de mecanismos, muda-se a pilha de tempos em tempos e a coisa vai por si.
Existe ainda um terceiro tipo de mecanismo, o que se pode designar por movimento automático, ou seja, para funcionar exige bastante agitação sem a qual, passado algum tempo pára. Estes mecanismos passam o tempo a agitar-se, é disso que se alimentam. Com alguma atenção verificamos que são razoavelmente frequentes os mecanismos deste tipo, agitam-se para se manterem a funcionar. Algumas pessoas sentem dificuldade em lidar com este tipo de mecanismos e, por vezes, querem forçá-los a ficarem parados sem se dar conta que eles vivem da agitação, é assim que funcionam.
Não é fácil, muitas vezes, entender os mecanismos de funcionamento dos miúdos. Umas vezes é só um bocadinho de corda, outras trata-se de ver se alimentação que vem da pilha ainda é suficientemente forte e, outras ainda, aquietá-los da agitação excessiva e automática de que parecem alimentar-se.

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