Antes de me referir ao que aqui me trouxe, uma pequena nota sobre o tema da agenda, o indecoroso episódio das alegadas escutas. Achei interessante o Provedor do Público, Joaquim Vieira, colocar no seu texto semanal a hipótese de o jornal ter uma agenda política oculta face aos procedimentos que tem observado. Sou um leitor diário do Público desde o primeiro número e, portanto, tenho acompanhado posição editorial do jornal. Uma das coisas que me agrada é o pluralismo de opiniões patente nos trabalhos publicados no jornal, quer pelos jornalistas, quer pelos opinadores regulares. Registo, gosto e faz-me continuar leitor. Agora é óbvio que, de há uns tempos para cá, é patente no discurso e textos do director do Público uma agenda política com contornos que, mais cedo ou mais tarde, ficarão claros. Por isso uma pequena correcção ao Provedor, provavelmente, tratar-se-á mais da agenda de José Manuel Fernandes em cruzada neo-liberal do que a agenda política de um jornal que acolhe opiniões diversas.
Agora o que verdadeiramente interessa, Portugal apresenta uma inaceitável taxa de 18% de pobreza. A questão da pobreza no nosso país foi objecto de um debate na Faculdade de Economia do Porto no âmbito do qual os especialistas identificaram alguns aspectos que podem contribuir seriamente para minimizar a gravidade da situação.
Aqui fica o registo de algumas áreas de intervenção propostas. Acentuar e promover a responsabilidade social das empresas e aprofundar o combate pela educação e formação, sabe-se que quanto maior é a instrução, menor é o risco de pobreza. Fomentar o microcrédito como instrumento de desenvolvimento pessoal e familiar e políticas sociais que envolvam uma base menos assistencialista e mais capacitadora do indivíduo. Embora não seja obviamente um especialista parece claro que medidas desta natureza podem contribuir para quebrar o ciclo da pobreza.
Para além da habitual retórica, talvez os partidos políticos ainda fossem a tempo de se pronunciarem sobre estas questões o que constituiria, isto sim, uma agenda política mobilizadora. Apesar de, ao que parece, o voto também se comprar, é bom não esquecer que os pobres também votam.
Agora o que verdadeiramente interessa, Portugal apresenta uma inaceitável taxa de 18% de pobreza. A questão da pobreza no nosso país foi objecto de um debate na Faculdade de Economia do Porto no âmbito do qual os especialistas identificaram alguns aspectos que podem contribuir seriamente para minimizar a gravidade da situação.
Aqui fica o registo de algumas áreas de intervenção propostas. Acentuar e promover a responsabilidade social das empresas e aprofundar o combate pela educação e formação, sabe-se que quanto maior é a instrução, menor é o risco de pobreza. Fomentar o microcrédito como instrumento de desenvolvimento pessoal e familiar e políticas sociais que envolvam uma base menos assistencialista e mais capacitadora do indivíduo. Embora não seja obviamente um especialista parece claro que medidas desta natureza podem contribuir para quebrar o ciclo da pobreza.
Para além da habitual retórica, talvez os partidos políticos ainda fossem a tempo de se pronunciarem sobre estas questões o que constituiria, isto sim, uma agenda política mobilizadora. Apesar de, ao que parece, o voto também se comprar, é bom não esquecer que os pobres também votam.
CORROBORO E SUBSCREVO, INTEIRAMENTE, ZÉ MORGADO! É o senhor director do nosso jornal que está a preocuparquem tem olhos para ver, o que parece ser o caso do Provedor...
ResponderEliminarABRAÇo de lusibero