Hoje, estava no meu habitual programa do fim de tarde de quarta feira, à espera do meu sobrinho, na companhia do jornal e do chá, quando entrou, no café pequenino e simpático onde me acolho do frio, uma senhora com um bebé ao colo. A senhora do café cumprimentou efusivamente com um “Olá Marta” dirigido, percebi, ao bebé. A mãe respondeu com um imprevisível “agora é fase da mãe” que me surpreendeu e me deixou atento. Felizmente para a minha curiosidade, a senhora foi explicando de forma detalhada que a Marta só quer a mãe, não quer outra coisa.
Achei engraçada e ingénua a conversa, pois que há-de uma pessoa com oito ou dez meses querer que não a mãe? A mãe é tudo e dá tudo. Que esperaria a mãe da Marta que ela quisesse?
O problema é que no nosso país continuamos com demasiadas crianças pequeninas sem mãe, umas porque estão escondidas em algumas instituições, outras, porque mesmo tendo por perto a mulher que as pariu, estão sem mãe.
Achei engraçada e ingénua a conversa, pois que há-de uma pessoa com oito ou dez meses querer que não a mãe? A mãe é tudo e dá tudo. Que esperaria a mãe da Marta que ela quisesse?
O problema é que no nosso país continuamos com demasiadas crianças pequeninas sem mãe, umas porque estão escondidas em algumas instituições, outras, porque mesmo tendo por perto a mulher que as pariu, estão sem mãe.
A angústia do 8º mês vem nos livros, os cueiros mal mudados vêm de todo o lado.
ResponderEliminarAbraço
A.C.