Não entendo muito bem porquê, mas o fim-de-semana deixa-me mais atento ao Portugal dos Pequeninos. Duas notas de humor e uma de preocupação com os pequeninos.
Ouvi um excerto de um discurso do Dr. Portas, o Paulo, proferido não me lembro onde, em que, com o seu ar habitual, recomendava “humildade” ao Engenheiro, o Primeiro-ministro. É certo que ao Engenheiro Sócrates falta em humildade o que sobra em arrogância, mas ouvir o Dr. Portas, um dos maiores umbigos da política portuguesa, recomendar humildade é de um sentido de humor “very british”. Ouvi também o Dr. Jardim afirmar que na Madeira não se assiste a falta de democracia, penalizações por delitos de opinião e outros males que só os cubanos do Continente sofrem. É certo que se pode sempre dizer que o homem está senil e inimputável mas o que me espanta é que o povo aplaude. Tanta generosidade só pode mesmo vir de ser um povo superior.
Nota de preocupação. Exigir nesta altura que todos os partidos provem ter 5000 filiados é bater na democracia. Ela já está doente, tratem-na, não lhe batam, logo o Tribunal Constitucional. Qualquer grupo de eleitores com ideias próximas pode, num exercício de cidadania, organizar-se em movimentos que, de acordo com as regras, procurarão difundir essas ideias. Se a comunidade adere o movimento alarga, caso contrário definha. Esses movimentos podem ser partidos que, apesar de pequenos, são imprescindíveis à inovação e mudança. Nenhuma ideia dominante, nasceu dominante, mas sempre as ideias dominantes se defenderam das que, apesar de pequenas, eram diferentes. A história repete-se.
Ouvi um excerto de um discurso do Dr. Portas, o Paulo, proferido não me lembro onde, em que, com o seu ar habitual, recomendava “humildade” ao Engenheiro, o Primeiro-ministro. É certo que ao Engenheiro Sócrates falta em humildade o que sobra em arrogância, mas ouvir o Dr. Portas, um dos maiores umbigos da política portuguesa, recomendar humildade é de um sentido de humor “very british”. Ouvi também o Dr. Jardim afirmar que na Madeira não se assiste a falta de democracia, penalizações por delitos de opinião e outros males que só os cubanos do Continente sofrem. É certo que se pode sempre dizer que o homem está senil e inimputável mas o que me espanta é que o povo aplaude. Tanta generosidade só pode mesmo vir de ser um povo superior.
Nota de preocupação. Exigir nesta altura que todos os partidos provem ter 5000 filiados é bater na democracia. Ela já está doente, tratem-na, não lhe batam, logo o Tribunal Constitucional. Qualquer grupo de eleitores com ideias próximas pode, num exercício de cidadania, organizar-se em movimentos que, de acordo com as regras, procurarão difundir essas ideias. Se a comunidade adere o movimento alarga, caso contrário definha. Esses movimentos podem ser partidos que, apesar de pequenos, são imprescindíveis à inovação e mudança. Nenhuma ideia dominante, nasceu dominante, mas sempre as ideias dominantes se defenderam das que, apesar de pequenas, eram diferentes. A história repete-se.
A politica e o futebol (por agora deixo a igreja de fora) é o melhor sítio para um patife (sinónimo de velhaco, desavergonhado, maroto, brejeiro,etc.) se esconder.Os inimputáveis são divertidos e não os levamos tão a sério. Isto é a optica de um português do continente!
ResponderEliminarEm Portugal os adjectivos acima utilizados entraram (na politica,claro) EM RODA LIVRE.