Parece consensual que o nível de confiança dos cidadãos no sistema de Justiça é um bom indicador de desenvolvimento de uma comunidade. É também conhecida e preocupante a má conta em que os portugueses têm a justiça o que assume consequências sociais graves, designadamente na instalação e manutenção de um sentimento geral de impunidade de efeitos devastadores. A entrevista do Procurador-geral da República ao CM de hoje tenta, por um lado, identificar alguns constrangimentos e, por outro, transmitir alguma confiança no funcionamento da máquina da justiça anunciando o fim de processos como Casa Pia, Operação Furacão e Apito Dourado. Se interrogarmos o cidadão anónimo sobre isto, a resposta provável será do tipo “não vai acontecer nada, os tipos safam-se sempre, e quanto maiores melhor se safam”. Será difícil reverter esta ideia. As manobras dilatórias e incidentes processuais explorando os alçapões de leis complexas em que mais do que provar eventual inocência, se procura impedir a acusação e levar à prescrição, alimentarão a ideia de que um bom e bem pago advogado é suficiente para garantir a impunidade. A ver vamos como acabarão estes processos e outros como os que envolvem câmaras e autarcas.
A propósito, não estou muito convencido de que se as comadres no BCP não se tivessem zangado e algumas informações fossem “sopradas” para o exterior, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ou CVM como diz o Comendador, mecenas e filantropo Berardo, não estariam agora a investigar uma série de operações desenvolvidas pelo banco com contornos legais no mínimo duvidosos. Veremos o resultado.
A propósito, não estou muito convencido de que se as comadres no BCP não se tivessem zangado e algumas informações fossem “sopradas” para o exterior, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, ou CVM como diz o Comendador, mecenas e filantropo Berardo, não estariam agora a investigar uma série de operações desenvolvidas pelo banco com contornos legais no mínimo duvidosos. Veremos o resultado.
JUSTIÇA?!
ResponderEliminarQuer melhor justiça do que esta?!
Passo a demontrar a boa razão do meu procedimento: 36 personagens acusados de burlas com o Fundo Social Europeu no montante de 1,8 milhões de Euros (358 mil contos).Três actores principais que não precisam de publicidade mas eu digo quem são:João Proença, José Manuel Torres Couto e José Veludo.
Crimes remontam a 1988/99.
Cinco anos fase de inquérito.
Três anos fase de instrução.
Oito anos no Tribunal da Boa Hora.
Em 17/12/2007 é lida a sentença.
Alguns crimes não se provaram (a memória é temporal) e os restantes prescreveram.
Para eu não ficar no total anonimato digo-lhe as minhas profissões: Sou autarca, sindicalista,industrial da construção civil e texteis, banqueiro, bolsista...etc...etc...etc...