AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

domingo, 5 de novembro de 2023

DAS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS

 A terminologia que vai sendo criada em matéria de educação, aliás, como noutras áreas, deixa-me vezes um pouco confuso, deve ser da idade, ou pior, da ignorância. Um dos últimos exemplos remete para a definição de aprendizagens essenciais, coisa que não me parece assim muito clara.

Aparentemente, dir-se-á que as aprendizagens essenciais se realizam na escola, restando para fora da escola as aprendizagens não essenciais.

Como disse há dias, iniciámos aqui no monte a colheita da azeitona tarefa na qual este ano tenho uma diminuta intervenção, o que me deixa bem incomodado.

Neste fim de semana, felizmente, recebemos uma ajuda extra, a dos netos e pais. O neto grande, o Simão, decidiu do alto dos seus dez anos que daria uma ajuda. E deu mesmo, ajudou a bater com a vara algumas oliveiras e, como é vontadeiro, fê-lo com empenho. A tarefa que realizou contente e feliz por ajudar e ver o resultado não consta, evidentemente, das aprendizagens essenciais.

Sendo certo que não consta do currículo escolar, tenho a certeza de que, tal como eu, o Simão a achou uma aprendizagem essencial.

E são, também assim, os dias do Alentejo.



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